Uma franquia que ainda está em sua fase inicial de desenvolvimento obviamente tem um número pequeno de lojas, notoriedade e participação de mercado limitadas. O futuro franqueado que o escolher deverá ter em conta as necessidades acrescidas de promoção, o capital de giro necessário que será exigido no primeiro período de penetração no mercado local, bem como os custos adicionais exigidos em consequência da fase de operação piloto. Por isso, a contribuição do franqueador é de extrema importância nessa fase, de forma que parte significativa desse custo adicional seja compartilhado direta ou indiretamente com ele também. A presença de uma consultoria especializada, que apoiará o futuro franqueado na fase de pesquisa e avaliação é de extrema importância. É fundamental o seu papel na avaliação da proposta de investimento, do modelo de negócio do franqueador e sua infraestrutura, na análise da área de atuação e do campo competitivo à medida que vai se formando bem como na elaboração do plano de negócios do franqueado. . O indicador de saúde mais crítico de um sistema de franquia é considerado os resultados operacionais. No caso de uma franquia emergente, os resultados operacionais são inevitavelmente incompletos ou insuficientes, pois o número de unidades de negócios é pequeno e qualquer resultado positivo provavelmente se deve à excelente localização ou ao talento do empreendedor. Sem dados mensuráveis e sem conhecimento da dinâmica que a rede pode desenvolver, o franqueado caminha essencialmente às cegas. Há também o risco de a relação franqueado-franqueador ficar carregada negativamente, com o franqueado agindo de forma medrosa, sem tomar iniciativas – especialmente na hipótese de o franqueador submeter a rede crescente a um controle rígido.
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